Masp quer transformar rua vizinha em área só para pedestres

Depois do vão, agora é a vez do jardim do Masp.
O Museu de Arte de São Paulo mal entregou sua última grande obra – o retrofit do seu novo prédio, o Edifício Pietro Maria Bardi – e já se prepara para mais uma empreitada.
A instituição quer transformar a estreita rua que separa os dois prédios – a Professor Otávio Mendes – em um boulevard exclusivo para pedestres.
A rua deixaria de ser uma passagem para carros e viraria uma espécie de “segundo vão do Masp.”
A iniciativa faz parte do projeto “MASP em Expansão”, criado em 2019 para transformar o museu em um complexo cultural e de arte.
A nova fase do projeto já foi protocolada na Prefeitura, como uma manifestação de interesse social, e depende do aval do município para seguir.
Antes, o projeto passará por uma consulta pública online organizada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).
Para desenvolver o boulevard, o Masp escalou novamente os arquitetos Martin Corullon e Gustavo Cedroni, do Metro Arquitetos. O escritório já havia assinado o projeto de retrofit do prédio anexo, entregue em março deste ano.
Se a ideia prosperar, a instituição poderá fazer a gestão da área por um período de 30 anos.
No documento apresentado à SMUL, o Masp descreve que, mesmo com as intervenções, ainda haverá espaço para carga e descarga de veículos, um drop-off para carros de aplicativo e um ponto de ônibus, além da preservação das áreas verdes no entorno e da criação de novos pontos de vegetação.
Segundo o pedido protocolado, todo o processo – e os custos – da obra serão bancados pela iniciativa privada, sem necessidade de aportes públicos.
“A iniciativa visa promover o acesso ao museu e oferecer aos pedestres um espaço de permanência, contemplação e convivência, pautado na mobilidade acessível,” diz o Masp, na solicitação.
Além de transformar a Rua Professor Otávio Mendes, o projeto também prevê melhorias na Praça Arquiteto Rodrigo Lefèvre, no entorno do museu.







