O ecommerce explodiu. Mas faltam galpões para todos

O ecommerce explodiu. Mas faltam galpões para todos
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O ecommerce cresceu tanto desde a pandemia que agora os principais players estão tendo dificuldade para encontrar galpões capazes de acompanhar o ritmo de suas operações. 

Gilson Schilis, o CEO da desenvolvedora de galpões Fulwood, disse em um evento do Santander que as compras feitas pela internet têm superado a capacidade planejada pelas inquilinas do segmento. 

“Espaços que anos atrás eram considerados grandes hoje se tornaram apenas pontos de apoio para entregas rápidas,” ele disse.

Gilson Schilis ok

No Brasil, os galpões somam cerca de 32 milhões de metros quadrados, metade deles concentrados em São Paulo. 

“Se acabar CD em Extrema, e no Sul do País, para onde o mercado vai correr? Não tem espaço, e o mercado continua demandando.”

A escassez tem impulsionado a busca por soluções alternativas. Em regiões centrais, como a cidade de São Paulo, já não é possível instalar estruturas de grande porte em bairros como a Zona Sul. 

A saída tem sido pulverizar operações em imóveis menores ou avançar para municípios próximos, como Guarulhos e Cajamar, no chamado Raio 30.

O Magalu, por exemplo, está trabalhando para viabilizar o transporte de produtos diretamente do seller para o consumidor, num esforço para equilibrar o tamanho do fullfilment.

“Seria algo no modelo IFood, em até duas horas. Esse é o próximo passo no modelo de entregas do ecommerce,” disse Ricardo Garrido, diretor de marketplace do Magalu.

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