Para o Itaú BBA, a Plano&Plano corre por fora no segmento de baixa renda

Para o Itaú BBA, a Plano&Plano corre por fora no segmento de baixa renda
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Um tanto ofuscada pelos seus concorrentes de peso no segmento de baixa renda, a incorporadora Plano&Plano está sendo apontada pelo Itaú BBA como uma escolha não óbvia para investidores que buscam uma ação a um valuation atrativo e exposta a esse nicho. 

Nos cálculos do Itaú BBA, a companhia é hoje a mais descontada na bolsa entre as incorporadoras do segmento, que tem crescido impulsionado pelo avanço do Minha Casa Minha Vida.

Suas ações sobem 69% em 2024, mas negociam a 6,9x P/L — cerca de 20% abaixo de Cury e Direcional.

“Continuamos a considerar o segmento de baixa renda a melhor alternativa para os investidores e acreditamos que a Plano&Plano deve receber mais atenção à medida que seu crescimento se torna mais claro,” escrevem os analistas que cobrem real estate.

Para eles, a Plano&Plano vinha sendo ignorada por investidores em razão da sua baixa liquidez e das fortes performances das rivais Cury e Direcional.

“No entanto, à medida que os dois nomes atingem novos recordes diários valuations, começamos a ver mudanças no fluxo de investimentos,” dizem os analistas.

Por enquanto, segundo o BBA, é a Tenda quem te se beneficiado mais de uma maior atenção dos investidores para outras empresas.

Mas a Plano&Plano está correndo por fora e pode ser a próxima na fila, especialmente entre fundos sem limitações de liquidez para o portfólio.

“Cury e Direcional continuam sendo nossas top picks no segmento, mas acreditamos que a Plano&Plano também é um bom e ainda descontado nome para negociar neste ciclo.”

No relatório, o BBA elevou suas projeções para a incorporadora. Agora, o banco espera que a companhia venda R$ 4,1 bilhões neste ano, contra R$ 3,9 bilhões na estimativa anterior.

Já a previsão para o Ebitda passou de R$ 591 milhões para R$ 617 milhões — acima do consenso de mercado, de R$ 575 milhões.

Após o relatório do BBA, a ação da Plano&Plano reagiu bem na bolsa, com a ação fechando em alta de 6%, a R$ 15,72.

O banco também reiterou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 18,60.

 

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