ESPM reabre sede no Centro do Rio para ter ‘endereço democrático’

ESPM reabre sede no Centro do Rio para ter ‘endereço democrático’
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Depois de quase cinco anos sem uso, um antigo prédio da ESPM no Centro do Rio será reaberto.

Localizado na Rua do Rosário, o imóvel foi o campus principal da faculdade dos anos 1970 até 2021 – quando a instituição se mudou para a Glória – e será reativado em 2026 para abrigar novos cursos tecnólogos, que têm duração menor, de dois a três anos.

A ESPM decidiu recorrer à antiga sede, e não buscar um novo endereço, porque seguiu dona do imóvel durante todo esse período e também porque procurava um local acessível a jovens e adultos de baixa renda, que tendem a ser o principal público dos novos cursos (Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Qualidade e Logística).

“O Centro é um endereço democrático, de fácil mobilidade para quem vem de qualquer região da cidade,” Jane de Freitas Mündel, a diretora dos cursos tecnólogos da instituição, disse ao Metro Quadrado.

O prédio tem 4.400 m² e conta com capacidade para 1500 alunos.

A reabertura acompanha um movimento mais amplo de revitalização do Centro, que está redesenhando a dinâmica imobiliária da região. 

Nos últimos anos, a Prefeitura tem tentado atrair moradores e negócios de volta à área por meio do programa Reviver Centro, que oferece incentivos a projetos de retrofits em prédios residenciais e comerciais. 

A melhora gradual na ocupação de escritórios e o aumento de iniciativas culturais também vêm ajudando a diversificar o uso do bairro.

A estrutura do imóvel da ESPM seguia em boas condições, então a reforma priorizou a modernização interna, com novos laboratórios e salas de aula, mantendo a fachada original do edifício.

“Queremos fazer parte desse movimento de transformação do Centro do Rio. Assim como já fazemos na Glória, acreditamos que a presença da ESPM contribui para fortalecer regiões que estão passando por mudanças positivas,” disse Mündel.

Na mudança para a Glória em 2021, a ESPM instalou seu campus na Villa Aymoré — um conjunto de casarões restaurados do século XIX, tombados como patrimônio histórico, que hoje abriga salas de aula e espaços de convivência voltados às graduações e à pós-graduação.

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