Enquanto se prepara para transferir a sua sede para o Centro de São Paulo, o governo do estado está perto de concluir o reassentamento das famílias da Favela do Moinho, próxima de onde será o novo centro administrativo.

Desde abril, mais de 600 famílias foram realocadas, cerca de 70% das 880 cadastradas. 

A operação, conduzida pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano,  começou em 22 de abril e ganhou ritmo após um acordo firmado em 15 de maio entre os governos estadual e federal, quando 186 famílias já haviam sido realocadas.

Das famílias atendidas, 82 já estão vivendo em moradias definitivas, enquanto as demais recebem auxílio-moradia de R$ 1.200 por mês até que seja concluído o reassentamento. 

O programa atende famílias com renda de até R$ 4,7 mil, e oferece unidades adquiridas pela CDHU no mercado ou cartas de crédito individuais para compra de imóveis novos ou usados.

Cerca de 150 famílias já definiram seus novos imóveis e estão em processo de mudança, enquanto outras 95 receberam as cartas de crédito e ainda buscam local definitivo.

O espaço desocupado irá abrigar um parque público e a estação de trem Bom Retiro, que conectará as linhas sete e oito.

Os dois equipamentos fazem parte do projeto do novo centro administrativo, o plano do governador Tarcísio de Freitas para revitalizar o Centro.

A nova sede receberá cerca de 22 mil servidores e já tem projeto arquitetônico pronto.

Já a construção e administração do complexo está em fase de propostas, e a entrega dos envelopes deve acontecer até dia 24 de novembro. 

O leilão está previsto para ocorrer até o final de 2025, enquanto as obras devem começar em 2027, com conclusão estimada para 2030.